A Pastoral da Aids,
ligada a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), aproveitando a
passagem do Dia Mundial de Luta contra a Aids, realiza campanha em vista do
incentivo ao tratamento e sua adesão, como importante estratégia para a
prevenção da epidemia e o autocuidado às pessoas que já vivem com HIV/Aids,
gerando bem estar e vida com qualidade.
Assim como as campanhas
anteriores que já trabalharam o incentivo ao diagnóstico precoce e busca pelo
tratamento, esta campanha também se inscreve na estratégia proposta pela Unaids
de “testar e tratar”, tendo em vista a eliminação da epidemia da aids até o ano
de 2030, ou seja, a campanha pretende colaborar no alcance da meta 90-90-90. A
meta Unaids pretende diagnosticar 90% das pessoas com HIV; vincular ao
tratamento 90% das pessoas diagnosticadas e incentivar que 90% das pessoas em
tratamento alcancem carga viral indetectável, através da adesão à medicação.
O tratamento, quando
seguido e mantido de forma adequada, leva à redução da carga viral, ou seja, à
redução da quantidade de vírus circulante no organismo, impedindo que o HIV
seja transmitido a outras pessoas. Além disso, promove grandes benefícios para
o indivíduo que vive com o vírus: evita o colapso do sistema imunológico,
previne doenças oportunistas e mantém o organismo saudável, impedindo o
desenvolvimento da Aids, dando plenas condições para uma vida normal.
A campanha é realizada pelos agentes da Pastoral da Aids e de
outras pastorais nas dioceses do todo o Brasil, a partir do dia primeiro de
dezembro, Dia Mundial de Luta contra a Aids. Os cartazes e panfletos da
campanha focam três grandes objetivos. O primeiro é lembrar a população
brasileira que Aids não tem cara, por isso é tão importante o diagnóstico
precoce: quanto antes souber, maior a possibilidade de preservação do estado de
saúde. O segundo é destacar que não existe mais o “coquetel da aids” como era na
década 90, hoje o tratamento é mais simples: menos comprimidos e doses, mais
eficiência e praticidade. O terceiro é ressaltar que a Aids não tem mais “cara
de morte”, pois é possível ter saúde e vida plena, mesmo vivendo com o vírus
HIV. Partilhe o vídeo da Campanha: https://youtu.be/m3NbFe8Qxng
TEXTO E ARTE: SECRETARIA NACIONAL PASTORAL DA AIDS CNBB
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